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Euclides da Cunha

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em 20 de janeiro de 1866, na Fazenda Saudade, em Cantagalo, no interior fluminense. Fez seus estudos na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, formando-se engenheiro militar. No último ano, seria expulso da escola devido a um ato de insubordinação contra o regime monárquico. Passaria um período na capital paulista, acolhido pelo grupo republicano reunido em torno do jornal A Província (hoje O Estado de S. Paulo), no qual publicaria uma série de artigos. Vitoriosa a República em 1889, voltaria ao Rio e obteria seu diploma. É nesse jornal que estampa em 1897 “A nossa Vendeia”, dois artigos sobre a surpreendente derrota da 3ª Expedição na Guerra de Canudos. Logo depois, é designado pelo diretor do jornal, Júlio Mesquita, para cobrir a 4ª Expedição. A Guerra terminaria no dia 5 de outubro desse ano. A série de reportagens seria postumamente recolhida em livro, com o título de Diário de uma expedição. Constituiu, assim, o embrião de Os sertões, violento libelo contra a ação do Exército e denúncia do massacre dos canudenses que Euclides testemunhou, que ainda levaria cinco anos para ser publicado. A obra foi logo considerada de alto valor literário, rendendo a Euclides um assento na Academia Brasileira de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico. Morreu em 15 de agosto de 1909, em uma troca de tiros com o amante de sua esposa. 

Obras selecionadas: 

Peru versus Bolívia (1902) 

Contrastes e confrontos (1907) 

À margem da história (1909)

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