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As muitas e antigas representações e definições médicas a respeito do hermafroditismo visam essencialmente encontrar um fundamento natural da identidade sexual. Entranto, isso não pode ser feito e essas pesquisas, que se concentram em torno de elementos como genitais, gônadas, hormônios e cromossomos, mostram-se falhas. Em última análise, o gênero, uma normal social, é instrumentalizado para que ocorra uma naturalização dos corpos humanos em dois tipos distintos: masculino e feminino. Sexo, gênero, sexualidade analisa tratamentos médicos de casos de intersexualidade. O livro demonstra como uma crise teórica, neste caso a crise da “sexagem” dos corpos, pode desempenhar um papel oposto àquele normalmente atribuído a ela: em vez de desestabilizar, esta é uma crise que estabiliza. Nesse sentido, a crise da determinação do sexo revela a dimensão histórica das relações de gênero. Enquanto regime teórico, a crise é a expressão da historicidade de uma relação de dominação que evolui, sofre mutação e precisa redefinir constantemente seu sistema de categorização visando à sua própria manutenção.