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Alguns dos principais textos fundadores da antropologia social estão reunidos neste livro póstumo de Marcel Mauss, publicado em 1950. Além do clássico "Ensaio sobre a dádiva", os capítulos sobre magia (em colaboração com Henri Hubert), técnicas corporais, noção de pessoa e ideias de morte tornaram-se leitura obrigatória na formação em ciências sociais. O impacto de suas ideias fez-se sentir, ainda, entre linguistas, psicólogos, filósofos e historiadores.
Em “Ensaio sobre a dádiva”, Mauss apresenta um estudo sobre o fenômeno da dádiva entre os povos da Polinésia, Melanésia e os indígenas da América do Norte, no qual defende que os fatores econômicos não são dissociáveis de outros aspectos da vida social: as trocas dizem respeito à sociedade no seu conjunto e derivam da obrigação de dar, receber e retribuir. Além dos ensaios de Mauss, a obra traz a célebre introdução de Claude Lévi-Strauss, um prefácio à primeira edição do sociólogo Georges Gurvitch, um texto "in memoriam" de Henri Lévy-Bruhl e orelha assinada pelo antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira.
Sumário completo no "leia um trecho", acima.
o que falam desta obra
"Poucas pessoas puderam ler o "Ensaio sobre a dádiva" sem sentir toda a gama de emoções [...]: o coração palpitando, a cabeça fervendo e o espírito invadido de uma certeza ainda indefinível, mas imperiosa, de assistir a um acontecimento decisivo da evolução científica. É que, pela primeira vez na história do pensamento etnológico, um esforço era feito para transcender a observação empírica e atingir realidades mais profundas."
"Os ensaios aqui reunidos, e a leitura que deles faz Lévi-Strauss, tornam este volume um guia inestimável para nos conduzir ao núcleo do pensamento de Marcel Mauss e a oportunidade de entrar no período de constituição da sociologia e da antropologia, quando, ainda irmãs siamesas, começam a se consolidar como disciplinas."