
Kit com os livros Pensar Fanon (vários autores) e Frantz Fanon e as encruzilhadas (Deivison Faustino) + bolsa comemorativa (40 cm x 33 cm) do centenário do autor.
Saiba mais sobre os livros:
Pensar Fanon
Este livro é um tributo: aqui, temos algumas das principais análises de grandes comentadores da obra fanoniana, como Aimé Césaire, Homi K. Bhabha, Stuart Hall, Achille Mbembe e Sylvia Wynter. Mas este livro também é um disparador: ele lança o pensamento de Fanon para nosso tempo e além com vozes como Deivison Faustino & Nilson Dias Gabriel, Samah Jabr & Elizabeth Berger, Guillaume Sibertin-Blanc, Françoise Vergès, bell hooks e Lola Young. A fecundidade do pensamento do psiquiatra e psicanalista martinicano fez surgir, nos textos que compõem esta coletânea, figuras instigantes – um Fanon com as mulheres, um Fanon com Deleuze, um Fanon pela Palestina –, que se unem ao Fanon psiquiatra, filósofo, militante, revolucionário.
Com apresentação de Priscilla Santos e texto de orelha de Geni Núñez, esta coletânea reúne onze ensaios – todos inéditos em português e organizados de maneira cronológica – que buscam não só revisitar Fanon, mas reinventá-lo. Afinal, ainda precisamos dele para entender as feridas abertas da herança colonial e para imaginar, apesar de tudo, outros modos de existir. Como resume Fanon: “toda geração deve, em relativa opacidade, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la”.
Frantz Fanon e as encruzilhadas
Por que ler Fanon? Por que ler Fanon no Brasil? Por onde começar a ler Fanon? Afinal, ele é anticolonial, decolonial, pós-colonial ou marxista? Quais foram suas contribuições para se pensar as relações entre sociedade e psique?
Essas perguntas são algumas das linhas de força que organizam Frantz Fanon e as encruzilhadas: teoria, política e subjetividade, de Deivison Faustino, um dos maiores estudiosos do racismo, do movimento de negritude e da produção intelectual negra no Brasil contemporâneo, e o maior especialista na obra de Fanon no Brasil.
Neste livro, Faustino oferece uma reflexão ao mesmo tempo rigorosa e fecunda sobre a obra do psiquiatra e revolucionário martinicano, responsável por um trabalho pioneiro sobre a experiência negra na América Latina e no Caribe afrodiaspóricos, e sobretudo sobre a dimensão psicológica do racismo.