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Nadya Tolokonnikova é fundadora do coletivo artístico ativista russo e banda punk Pussy Riot. Este guia emana da experiência de Nadya, suas leituras, sua ética e sua visão de mundo como ativista, desenvolvidas ao longo dos quase dois anos de encarceramento num campo de trabalho forçado na Rússia. Feminismo, ativismo, arte, literatura, sistema judicial, sistema penitenciário, antipsiquiatria, resistência, Nadya atravessa todos esses temas de corpo inteiro, num relato poderoso e comovente do qual é impossível passar ileso.
Em 21 de fevereiro de 2012, foi presa por cantar uma música anti-Putin em uma igreja de Moscou. Emergiu como símbolo internacional de resistência radical, com gritos de "Free Pussy Riot" (Liberte Pussy Riot) tendo se espalhado pelo mundo todo. Com sua emblemática máscara de esqui colorida e seu batom preto, Nadya se tornou uma emissária da esperança e do otimismo anti-sistema.
Este livro é estruturado em 10 regras de Nadya para a revolução (Seja um pirata! Faça com que o governo se borre de medo! Retome a alegria!), e ilustrado com desenhos que representam momentos de sua vida extraordinária e a filosofia de outros rebeldes revolucionários da história. Centrado na ação direta, e ultrapassando as ideias típicas de militância, o livro é um guia revigorante para a desobediência civil, e encoraja que questionemos todo status quo, e façamos com que a ação política seja excitante, e até alegre.
o que falam desta obra
"Temos sorte de te conhecer, Nadya [...]. Nos mostre as lições que aprendeu crescendo em um ambiente político opressivo para que aprendamos a lidar com o nosso, que a cada dia tem um potencial mais medonho e desafiador."
"Nadya encarna o verdadeiro espírito rebelde com cada fibra de seu ser. A revolução não é uma ação. É um estado de ser [...]. Saber que é possível viver com uma independência tão feroz é estimulante. É simplesmente uma escolha. O que aconteceria se todos escolhêssemos esse caminho?"
"[Este livro] é o arcabouço ideológico e estético do coletivo feminista [Pussy Riot], desde seus fundamentos anarcopunks até instruções mais objetivas, caso de 'como formar uma banda política' [...]. No livro, [Nadya] destaca uma premissa do grupo – a retomada do prazer, do mandamento 'viver entre amor e risadas'. Daí a exuberância estética e o semblante jocoso e lúdico dos atos que comanda."
"Não há nada que os déspotas temem mais do que aqueles que riem deles. Para manter o medo e o ódio ativos é preciso banir o riso e o humor. Nadya aprendeu a rir de seus carcereiros nos dois anos em que ficou na prisão por ousar confrontar o autoritarismo do regime, provocando um movimento de solidariedade global [...]. Na abertura do livro [...] a artista de 29 anos parece estar escrevendo para os brasileiros que vivem sob a administração do ódio de Bolsonaro e de suas milícias digitais."
"Mesclando fatos autobiográficos a análises políticas, [Nadya] convoca o leitor a deixar de se comportar como 'a última espécie da Terra' e a reivindicar o poder que hoje se concentra nas mãos de políticos e oligarcas."