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Reunião de ensaios, cartas, manifesto e poemas de Carlos Marighella, incluindo textos que só circularam clandestinamente, com nova edição após muitos anos fora de catálogo. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e, depois de romper com o PCB, fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar – a Ação Libertadora Nacional, Marighella já foi considerado o "inimigo número um" do regime. A ALN chegou a participar de assaltos a bancos, carros-fortes e trem-pagador, e do famoso sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, ainda que seu líder não soubesse da operação. Seus métodos fizeram com que Marighella se tornasse uma das figuras mais controversas da história do Brasil.
Wagner Moura filmou a biografia escrita por Mario Magalhães, Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2019.
O volume inclui o livro integral Por que resisti à prisão (1965); textos de análise política do país e a ruptura com o PCB; e escritos sobre a luta armada, incluindo Frente a frente com a polícia e Cartas de Havana.
Alguns dos poemas e sátiras de Marighella podem ser lidos ao longo do livro.
COLEÇÃO EXPLOSANTE
Em um momento no qual revoluções se faziam sentir nos campos da política, das artes, da clínica e da filosofia, André Breton nos lembrava como havia convulsões que tinham a força de fazer desabar nossas categorias e limites, de produzir junções que indicavam novos mundos a habitar: “A beleza convulsiva será erótico-velada, explosante-fixa, mágico-circunstancial ou não existirá”. Tal lembrança nunca perderá sua atualidade.
A coleção Explosante reúne livros que procuram as convulsões criadoras. Ela trafega em vários campos de saber e experiência, trazendo autores conhecidos e novos, nacionais e estrangeiros, sempre com o horizonte de que Explosante é o verdadeiro nome do nosso tempo de agora.
TÍTULOS
Petrogrado, Xangai, Alain Badiou
Chamamento ao povo brasileiro, Carlos Marighella
Alienação e liberdade, Frantz Fanon
A sociedade ingovernável, Grégoire Chamayou
Guerras e capital, Éric Alliez e Maurizio Lazzarato
o que falam desta obra
"[O livro] é digno de ser lido e admirado pela expressividade da escrita, a lógica da composição e a flama revolucionária de um lutador intemerato, mas tolerante, que era um marxista aberto, pronto para aceitar os matizes da realidade e a pluralidade das opiniões, dentro do pressuposto básico da aspiração a uma democracia popular, que abolisse a máscara dos regimes destinados a perpetuar o privilégio"
"Este livro de denúncia e combate é igualmente de ternura; à indignação contra os sequazes do golpe de Estado, mistura-se o amor pelas crianças e pelo povo: um livro denso de pensamento político, denso igualmente de emoção"